Torcidas organizadas de Flamengo e Vasco criticaram o esquema de segurança da Polícia Militar para o clássico deste domingo (5), no Maracanã.
Antes da partida, grupos de torcedores se encontraram e houve brigas generalizadas nas proximidades do estádio, principalmente próximo à Mangueira e Quinta da Boa Vista.
O torcedor identificado como Bruno Macedo dos Santos morreu no final da manhã desta segunda (6). Ele tinha sido baleado durante o confronto.
Outros dois estão internados em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio.
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As três torcidas envolvidas no episódio violento – Força Jovem do Vasco, Raça Fla e Jovem Fla utilizaram as redes sociais nesta segunda-feira (6) para se posicionar sobre o assunto.
O ponto em comum nas críticas é sobre a logística das torcidas, que não seguiu o roteiro tradicional, com o Flamengo desembarcando no Maracanã e a do Vasco chegando por São Cristóvão.
Veja as notas divulgadas pelas torcidas:
Posicionamento de entidade representante das torcidas
A Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg) também divulgou uma nota de repúdio questionando o esquema montado para o jogo.
A entidade afirmou ter repassado os dados sobre os deslocamentos dos grupos para a reunião do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (BEPE).
O encontro aconteceu na quinta-feira passada (2) e contou com a presença de representantes das torcidas.
A Anatorg também questionou a falta de efetivo em alguns pontos estratégicos e mudanças na rota.
Confira a íntegra da nota:
Resposta da Polícia Militar
O planejamento adotado para o jogo contou com 600 policiais e seguiu o combinado na reunião entre o BEPE e as torcidas, segundo a Polícia Militar.
Vários artefatos, principalmente pedaços de madeira, foram apreendidos pela PM.
Alguns vídeos que circularam nas redes sociais mostram que a saída dos grupos escoltados, como aconteceu em Madureira, foi tranquila. Assista abaixo:
A polícia também negou que os envolvidos no confronto fizessem parte dos grupos que foram escoltados.
Ainda de acordo com a PM, quando a briga começou em São Cristóvão, por volta das 16h45 (de Brasília), foram enviados reforços ao local.
O Portal Norte obteve acesso a várias cenas e as imagens das brigas assustam. Veja aqui:
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Vítima segue em estado grave
O motoboy Carlos Henrique Silva Ferreira, 34 anos, que foi agredido e largado sem roupas nas proximidades do Maracanã, está internado em estado grave.
Ele foi levado por uma viatura da PM ao Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, após a confusão.
Segundo familiares, Carlos, que é torcedor do Vasco, sofreu traumatismo craniano e foi submetido a uma cirurgia ainda na madrugada.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, ao todo, oito que estiveram nos conflitos pessoas foram hospitalizadas.