Pelé será homenageado neste sábado (25), durante o amistoso da Seleção Brasileira contra o Marrocos, na cidade de Tânger.
O nome do eterno Rei do Futebol virá estampado na amarelinha, logo abaixo do número de cada atleta, neste que será o primeiro jogo do Brasil após a morte do ídolo mundial.
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também vai homenagear o Rei antes do apito inicial, dedicando um minuto de aplausos para reverência pelé.
A confederação também vai exibir imagens do único tricampeão do mundo nas placas de publicidade em volta do campo, ao longo da partida.
“O Pelé é o maior jogador de todos os tempos e merece ser lembrado eternamente pela CBF. O legado do Pelé será celebrado sempre na minha gestão”, destacou Endaldo Rodrigues, presidente da entidade.
A camisa 10 imortalizada pelo Rei será usada pelo atacante do Real Madrid, Rodrygo Goes.
Brasil e Marrocos se enfrentam neste sábado (25), no Estádio IBN Batouta, às 19h (de Brasília). O jogo será transmitido pela TV Band.
Preparativos para encarar o Marrocos
Sob o comando do técnico Ramon Menezes, a Seleção Brasileira terá um desafio contra o Marrocos.
A equipe marroquina foi um dos destaques da Copa do Qatar 2022, chegando à semifinal e terminando em quarto lugar no Mundial.
Entre os destaques estão o zagueiro do PSG, Hakimi, e o lateral-direito Noussair Mazraoui, do Bayern de Munique.
Contudo, o comandante interino da amarelinha está confiante.
“Não tenho palavras para descrever como estou me sentindo, fui muito bem recebido por todos. Para mim, ter a oportunidade de conviver com eles tem sido uma experiência fantástica”, exaltou.
Estratégia
Ramon Menezes, que esteve à frente do grupo campeão Sul-Americano Sub 20 e convocou alguns desses campeões para o jogo, pretende apostar na criatividade do elenco.
“Sempre falo de fazer uma equipe bem equilibrada no setor defensivo, com algumas variações quando tivermos a bola”, explica.
“Quando a gente tem a bola, toda a liberdade para esses jogadores mostrarem o futebol brasileiro, que é o improviso, a criatividade, tudo o que fazem de melhores nos clubes em que atuam”, acrescentou.
POSSÍVEL ESCALAÇÃO
Marrocos
Bounou; Hakimi, Aguerd, Saïss, El Yamiq e Mazraoui; Ziyech, Ounahi, Amrabat e Boufal; En-Nesyri
Técnico: Walid Regragui
Brasil
Ederson; Emerson Royal, Éder Militão, Ibañez e Alex Telles; Casemiro, Andrey Santos e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vitor Roque (Antony ou Rony) e Vini Jr
Técnico: Ramon Menezes
Casemiro assume a faixa de capitão
Um dos mais experientes do grupo, o volante Casemiro será o capitão do Brasil no amistoso deste sábado (25).
Na coletiva de imprensa desta sexta, o jogador agradeceu à comissão pela confiança e se disse preparado para assumir o posto, para além da braçadeira.
“Independentemente da faixa de capitão, nós sabemos que dentro de campo os líderes e os mais experientes têm o privilégio e sabem o momento certo de falar com o árbitro e falar com outros jogadores”, salientou.
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Vinicius Jr. pretende criar projeto de combate ao racismo
Vítima de ataques racistas frequentes, o craque Vinicius Jr. tem reforçado seu posicionamento diante do que vem sofrendo na Europa.
Atacante do Real Madrid e campeão da última edição da Liga dos Campeões, o brasileiro tem utilizado da sua representatividade para denunciar o racismo no futebol.
O craque contou com o apoio do companheiro de clube e seleção, o volante Casemiro, que comentou sobre o assunto na coletiva antes do amistoso.
Confira o posicionamento de Casemiro sobre os ataques racistas contra Vini Jr:
Vini Jr revelou seu interesse em desenvolver uma iniciativa voltada para atender crianças vítimas desse tipo de violência no Brasil.
“É sempre muito complicado falar sobre o racismo. A cada dia que passa, estou amadurecendo mais para falar melhor sobre o assunto”.
“Eu e minha família estamos pensando em fazer em breve um projeto antirracista para as crianças pretas do Brasil que sofrem com isso”, adiantou.
Cada vez mais consciente da força de sua voz contra o racismo, o atacante acredita em mudanças.
“É muito triste em toda entrevista eu ter que falar sobre o assunto. A gente torce para ter cada vez menos casos de racismo e para que o mundo esteja melhor”.