Abertamente à espera do italiano Carlo Ancelotti, que atualmente comanda o Real Madrid.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Edinaldo Rodrigues, estipulou 30 de junho deste ano como data limite.

Para convencer o “Plano A” a assumir o cargo, vago desde a eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Catar.

Caso ele aceite o convite, não será a primeira vez que a Canarinho terá um estrangeiro à beira do campo.

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Técnicos estrangeiros 

O Brasil já foi comandado por estrangeiros em três ocasiões, e a última delas foi em 1965, há 58 anos. São eles:

  • Ramón Platero, do Uruguai; Jorge Gomes de Lima, o Joreca, de Portugal; e Filpo Nuñez, da Argentina. 

O primeiro deles foi o uruguaio Platero, que esteve à frente da seleção brasileira durante o Sul-Americano de 1925, disputado na Argentina e vencido pelos anfitriões.

Já Joreca, em 1944, dividiu o posto com o brasileiro Flávio Costa e conseguiu duas vitórias nos seus dois únicos jogos, ambos contra o Uruguai. 

O último estrangeiro a comandar o Brasil foi o argentino Filpo Nuñez, que junto com seus comandados do Palmeiras.

Representou a Canarinho no festival de abertura do estádio Mineirão.

A Academia de Futebol, representando a seleção, venceu o Uruguai por 3 a 0. 

De lá para cá, 58 anos se passaram e a seleção brasileira sempre foi chefiada por um brasileiro.

A alta chance de voltar a ser comandada por um estrangeiro está acompanhada de um movimento crescente no futebol do país, que está sendo dominado por técnicos de fora. 

Atualmente, nove dos 19 técnicos da Série A do Campeonato Brasileiro são estrangeiros.

O Atlético-MG, sem ninguém na função no momento, demitiu o argentino Eduardo Coudet.

Nomes importantes do cenário local também são cotados para o cargo na CBF, como o português Abel Ferreira, do Palmeiras, e o argentino Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza. 

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