Nesta quinta-feira (15), o brasileiro Vinícius Junior foi convidado para liderar um comitê especial de combate ao racismo no futebol.
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O convite foi feito pelo presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado), Gianni Infantino, durante um encontro dos atletas do Brasil com o Infantino em Barcelona, na Espanha.
Isso porque, no sábado (17), os jogadores vão disputar um amistoso contra a seleção guineense no Estádio Cornellà-El Prat.
Entre as funções de Vini Jr. e dos membros do comitê está a sugestão de punições mais rigorosas para comportamentos discriminatórios no futebol.
“Pedi a Vinícius que liderasse esse grupo de jogadores que apresentará punições mais rigorosas contra o racismo, que mais tarde serão implementadas por todas as autoridades do futebol em todo o mundo”, disse o presidente Infantino.
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Caso Vini Jr.
O último caso de racismo envolvendo o jogador Vinícius Junior numa partida aconteceu há menos de um mês, em 21 de maio deste ano.
Vale lembra que, além de defender a seleção brasileira, o atleta também joga pelo Real Madrid.
No dia do crime, torcedores do time que jogava contra o Real Madrid, o Valencia, chamaram Vinicius de macaco antes e depois do jogador entrar em campo.
Após o intervalo do primeiro tempo, o brasileiro apontou dois homens na arquibancada que estavam imitando sons do animal e cometendo racismo contra ele.
No total, três torcedores prestaram depoimento após a partida, mas logo foram liberados. Dois dias depois, em Madri, também na Espanha, quatro pessoas foram presas em decorrência de um caso de crime de ódio envolvendo Vini Jr.