Nesta sexta-feira (24), um conselho de liberdade condicional analisará o caso do ex-atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius.

Ele foi condenado a 15 anos de prisão em 2017 pelo assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp.

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A decisão ocorre após o Tribunal Constitucional autorizar a possibilidade de liberdade condicional em outubro, considerando que Pistorius havia cumprido mais da metade de sua pena.

O Departamento de Serviços Penitenciários comunicou que o conselho avaliará se o ex-atleta é adequado para reintegração social.

Pistorius, inicialmente condenado a cinco anos em 2014, viu sua sentença aumentar para 15 anos em 2017, após uma série de apelações do Ministério Público.

O caso teve repercussão mundial em 2013, quando Pistorius, conhecido por sua proeminência na corrida paralímpica, disparou quatro tiros através de uma porta fechada, alegando confundir Steenkamp com um suposto ladrão.

O atleta sul-africano, que nasceu com uma condição genética levando à amputação das pernas abaixo dos joelhos, alcançou prestígio internacional competindo com próteses de carbono.

Oscar conquistou seis medalhas olímpicas nos Jogos de Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012.

Apesar de seu sucesso esportivo, Pistorius enfrenta um histórico judicial complexo, e a audiência desta sexta-feira pode marcar um novo capítulo em sua busca por liberdade condicional.

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