A torcida do Palmeiras sabe que apenas uma catástrofe tirará o dodecacampeonato brasileiro da equipe alviverde.
A vitória sobre o Fluminense por 1 a 0, neste domingo (3), adiou matematicamente para quarta-feira (6) o grito de campeão.
A equipe do técnico Abel Ferreira teve mais uma atuação consistente e consumou no Allianz Parque uma reviravolta na competição que parecia impossível após figurar 13 pontos atrás do Botafogo.
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Com 69 pontos, o Palmeiras tem três de frente para os concorrentes, mas com uma enorme vantagem no saldo de gols.
Ou seja, mesmo que sofra uma derrota diante do Cruzeiro, na última rodada, no Mineirão, e os rivais vençam (o que iria igualar o número de vitórias).
É praticamente impossível ser ultrapassado no segundo critério de desempate. A festa pelo bicampeonato, afinal o time é o atual campeão, será em Belo Horizonte.
O jogo
Palmeiras e Fluminense protagonizaram um primeiro tempo bastante elogiável. As propostas eram diferentes, mas altamente eficazes.
A equipe de Abel Ferreira era vertical, veloz e usava poucos passes para criar oportunidades.
O time de Fernando Diniz, mesmo com os reservas, não abria mão do estilo com mais posse de bola (63%), procurando espaços e também conseguiu ser efetivo. John Kennedy teve três chances.
Pelo lado palmeirense, Breno Lopes foi o responsável por abrir o placar aos 30 minutos.
Diego Barbosa errou um passe no campo ofensivo e Zé Rafael encontrou o atacante, que ganhou de Thiago Santos na corrida e finalizou sem chances para Fábio.
Pouco antes, o time alviverde havia marcado com o mesmo Breno Lopes, mas o lance foi anulado pelo árbitro Braulio da Silva Machado após o VAR avisar de um toque de mão de Endrick na origem da jogada.
Breno Lopes ainda fez outro gol antes do intervalo, novamente anulado, para irritação de Abel Ferreira.
A vantagem do Palmeiras no placar se tornou também numérica em campo antes dos 10 minutos do segundo tempo.
Justen cometeu falta dura em Piquerez e novamente o VAR entrou em ação para corrigir o erro de avaliação de Braulio da Silva Machado.
O árbitro, que havia aplicado apenas o cartão amarelo, expulsou o jogador do Fluminense.
A partir daí foi um jogo à feição de um time consistente, como o de Abel. A vitória estava garantida. Nem foi necessário fazer mais gols.
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