O ex-presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, enfrentou mais um revés na Justiça ao ter seu recurso negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (13).
Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ, rejeitou o pedido, mantendo-o distante do comando da entidade, que agora se prepara para eleições nos próximos 30 dias.
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O recurso de Ednaldo buscava reverter a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que o destituiu na semana anterior.
Maria Thereza, ao não reconhecer o mérito do recurso, destacou a natureza privada da CBF, tornando o recurso inadequado para entidades de direito público.
Os advogados de Ednaldo, incluindo o experiente José Eduardo Cardozo, argumentaram que a decisão do TJ-RJ poderia impactar a “organização do futebol e sua cadeia econômica”.
Além da potencial suspensão pela FIFA, afetando a participação da seleção brasileira e clubes em competições internacionais.
Com a decisão do STJ, mantém-se a destituição de Ednaldo, decorrente da anulação de assembleias da CBF, incluindo a que o elegeu.
José Perdiz de Jesus assume como interventor, tendo 30 dias úteis para organizar novas eleições na entidade.
O caso tem origem na legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em 2022.
A anulação desse TAC levou à destituição de Ednaldo, com a Justiça estabelecendo que José Perdiz de Jesus atuasse como interventor até a realização das próximas eleições.
A situação gerou alertas da FIFA sobre possíveis sanções à CBF, destacando a necessidade de gestão independente e livre de influências externas.
O desdobramento jurídico continua a envolver figuras importantes do cenário esportivo brasileiro, enquanto a CBF se prepara para uma nova fase em sua liderança.
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