Daniel Alves, uma vez um dos nomes mais respeitados do futebol, enfrentou uma queda drástica em sua reputação.
Anteriormente o maior campeão isolado da modalidade, com 42 títulos, Alves foi ultrapassado por Lionel Messi em agosto do ano passado.
No entanto, nesse momento, sua relevância como futebolista já estava diminuída, pois estava preso preventivamente há oito meses, acusado de estupro.
Agora, o Tribunal de Barcelona o condenou a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual a uma jovem em uma casa noturna. Esta decisão judicial marca o declínio de um atleta que já foi considerado um “exemplo” no passado.
Ascensão e queda de um ícone do futebol
A história de Daniel Alves é marcada por uma ascensão meteórica e uma subsequente queda abrupta. Nascido em Juazeiro, Bahia, ele iniciou sua carreira profissional no Bahia, onde conquistou seu primeiro título, uma Copa do Nordeste, aos 18 anos.
Sua carreira na Europa decolou com o Sevilha, onde conquistou diversos títulos, chamando a atenção do Barcelona, com quem ganhou três Liga dos Campeões.
No entanto, sua saída tumultuada do Barcelona em 2016 marcou o início de uma série de controvérsias e desafios. Passando por clubes como Juventus e Paris Saint-Germain, ele eventualmente voltou ao Brasil para jogar no São Paulo, seu time de coração.
Mas sua relação com o clube se deteriorou rapidamente, especialmente após sua recusa em retornar ao clube após conquistar a medalha de ouro olímpica em Tóquio, devido a uma dívida pendente.
Queda na seleção e controvérsias
Além de seus problemas nos clubes, Alves enfrentou críticas por sua convocação controversa para a Copa do Mundo de 2022.
Sua atuação no torneio foi limitada, e ele se viu no centro de uma polêmica quando foi escolhido como capitão em um jogo da seleção brasileira durante a fase de grupos.
O caso de estupro e julgamento
No entanto, o ponto mais baixo de sua carreira veio com as acusações de estupro. O caso teve grande repercussão na imprensa espanhola, com a Justiça espanhola aceitando a denúncia e iniciando uma investigação contra Alves.
Durante o julgamento, houve várias reviravoltas, incluindo mudanças nos depoimentos do jogador e alegações de consumo de álcool como atenuante.
No entanto, após análise dos três dias de audiências, o Tribunal de Barcelona o condenou a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.
Assim, a trajetória de Daniel Alves, que um dia foi considerado um ícone do futebol, é marcada por uma ascensão meteórica seguida por uma queda igualmente rápida, culminando em uma condenação por um crime grave.
Sua história serve como um lembrete das complexidades e desafios enfrentados pelos atletas, tanto dentro quanto fora do campo.