O ex-jogador Robinho, que enfrenta um julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), falou pela primeira vez sobre a condenação por estupro coletivo em entrevista a um programa de TV.
Negando as acusações, Robinho questionou por que está sendo o único responsabilizado pelo crime, enquanto outros suspeitos deixaram a Itália durante a investigação.
As acusações remontam a um episódio ocorrido em 2013, quando Robinho, então jogador do Milan, e cinco amigos teriam estuprado uma jovem albanesa em um camarim da boate Sio Café, em Milão, durante as comemorações do aniversário dela.
A Justiça italiana, baseando-se em gravações telefônicas e outras evidências, condenou Robinho a nove anos de prisão.
O julgamento no STJ, com transmissão ao vivo marcada para quarta-feira (20), será crucial para determinar se a pena será cumprida no Brasil.
O ex-jogador insiste em sua inocência, afirmando possuir provas que alegam sua não participação no crime.
No entanto, as transcrições de interceptações telefônicas revelaram diálogos explícitos que comprometem sua versão, incluindo a admissão de ter mantido relações sexuais com a vítima.
Apesar das negativas de Robinho e de seu advogado, a Justiça italiana considerou as gravações “auto acusatórias”, fortalecendo a decisão de condenação.
O desfecho do julgamento no STJ determinará se o ex-jogador enfrentará as consequências de suas ações no Brasil ou se permanecerá livre de cumprir a pena imposta no exterior.