O Nova Iguaçu fez história no Maracanã neste domingo (17). Jogando pelo empate, o time da Baixada Fluminense encarou o Vasco e um Maracanã lotado de torcedores cruzmaltinos.

Mas o Laranja da Baixada não se intimidou em momento algum na partida. O primeiro lance de perigo aconteceu aos dois minutos.

Após corte da defesa do Vasco em cobrança de escanteio, Xandinho emendou de primeira, levando perigo ao gol do Cruzmaltino. Aos 11, a primeira chance do Vasco.

Payet recebeu de Adson, limpou a marcação e bateu colocado. A bola passou muito perto, assustando o goleiro Fabrício, do Nova Iguaçu. O forte calor de 34 graus atrapalhou o ritmo do jogo.

O Vasco tinha a bola, mas a boa defesa do time iguaçuano não permitia ao time de São Januário criar chances claras.

O Nova Iguaçu voltou a deixar os vascaínos apreensivos aos 27. Após bola levantada na área, Gabriel Pinheiro perdeu chance clara.

No ataque seguinte, Galdámes recebeu na entrada da área e chutou, obrigando Fabrício a fazer grande defesa e saltar o Nova Iguaçu.

Segundo tempo

Ainda sob forte calor, Nova Iguaçu e Vasco voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações.

Precisando vencer para se classificar, o Vasco imprimiu uma postura ofensiva e tentou encurralar o time da Baixada Fluminense em seu campo de defesa.

Aos quatro, Galdámes recebeu na entrada da área, sozinho, mas finalizou por cima do gol.

Só aos 16 o jogo voltou a ter um lance de perigo. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Xandinho na entrada da área vascaína.

O jogador do Nova Iguaçu bateu forte e a bola explodiu em Lucas Piton.

O árbitro Yuri Elino marcou pênalti, mas foi advertido pelo VAR e retrocedeu na marcação.

Outra jogada de muito perigo ocorreu aos 28. Payet cobrou falta e Sforza, de cabeça, obrigou o goleiro Fabrício a fazer outra grande defesa.

No minuto seguinte, um contra-ataque de almanaque do Nova Iguaçu terminou em gol.

Yago achou Carlinhos

O camisa nove serviu Bill, que, na saída de Léo Jardim, tocou com pouca força, mas o suficiente para deslocar o goleiro do Vasco.

A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

A partir daí, o Vasco foi para o tudo ou nada com muita transpiração, mas pouca inspiração.

Desarrumado em campo e correndo contra o relógio, o Cruzmaltino parecia nervoso para trocar passes e criar jogadas.

Os cruzamentos se tornaram a principal ferramenta de ataque do Vasco, com Lucas Piton e Paulo Henrique muito acionados pelos lados do campo.

O Nova Iguaçu jogava com inteligência e se aproveitava do nervosismo vascaíno. Aos 39, Alegria partiu para cima de João Victor, passou e cruzou.

Após defesa parcial de Léo Jardim, Carlinhos perdeu ótima chance de ampliar.

Até o fim, o Nova Iguaçu se defendeu bem e evitou, sem maiores problemas, os ataques do Vasco, garantindo a classificação inédita para a final diante do Flamengo.