Durante as Paralimpíadas de Paris 2024, o Brasil garantiu mais uma medalha de bronze no tênis de mesa. A conquista veio com a dupla Bruna Alexandre e Danielle Rauen, que terminou em terceiro lugar na classe WD20.
Nas semifinais deste sábado, Bruna e Danielle enfrentaram as australianas Lei Li Na e Yang Qian. A equipe brasileira foi derrotada por 3 sets a 0 em uma partida que durou 24 minutos. Sem competição para a terceira posição no esporte, as brasileiras garantiram a medalha de bronze.
O Brasil agora totaliza 14 medalhas nas Paralimpíadas de Paris, sendo 5 de ouro, 1 de prata e 8 de bronze.
Como foi a disputa?
Embora tenham perdido em sets diretos, as brasileiras demonstraram um desempenho consistente em cada parcial. No primeiro set, lideraram temporariamente, mas as australianas foram mais eficazes no final e venceram por 11/8.
O padrão se repetiu no segundo set, com uma vitória australiana por 11/9. No terceiro set, mesmo com uma vantagem inicial de Lei e Yang, Bruna e Dani lutaram para salvar dois match points, porém as australianas garantiram a vitória final com 12/10.
“A gente sabia que seria um jogo difícil. Vencemos elas neste ano, mas elas colocaram uma bola a mais na mesa. Foi um jogo disputado. Foi muito no detalhe. São duas jogadoras que atacam muito, a gente fez nosso melhor. Treinamos muito para isso. Ficamos chateadas porque queríamos vencer, mas deixamos nosso melhor na mesa”, destacou Dani.
Bruna conquista a quinta medalha em Jogos Paralímpicos
Três semanas atrás, Bruna marcou um feito histórico ao se tornar a primeira brasileira a competir tanto nas Olimpíadas quanto nas Paralimpíadas. Com uma carreira repleta de conquistas, ela já soma cinco medalhas paralímpicas:
- Uma de prata; e
- quatro de bronze.
Com apenas seis meses, Bruna passou por uma amputação do braço direito devido a uma trombose causada por uma injeção mal administrada. Aos 12 anos, ela começou a praticar tênis de mesa, motivada pelo irmão, e hoje, aos 29 anos, é uma referência no esporte.
Por outro lado, Dani lida com artrite reumatóide juvenil desde os quatro anos, uma doença que causa atrofia muscular e degeneração das articulações, e a controla com medicação.
Aos nove anos, começou a jogar tênis de mesa na escola, competindo ao lado de atletas sem deficiência. Sua atual conquista é a terceira medalha paralímpica, todas na cor bronze.
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