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Copa do Mundo Feminina é marcada por zebras e queda precoce de gigantes

As seleções favoritas para a final da Copa do Mundo decepcionam e ficam de fora na fase de grupos - Foto: Reprodução/ Instagram @fifa

As seleções favoritas para a final da Copa do Mundo decepcionam e ficam de fora na fase de grupos - Foto: Reprodução/ Instagram @fifa

A edição 2023 da Copa do Mundo de Futebol Feminina está sendo marcada por zebras e queda precoce de gigantes.

Pela primeira vez na história do munidial, 32 seleções disputam o torneio, com aumento expressivo de competidores.

Na edição de 2019 foram 24 times, o que chegou a preocupar comentaristas e especialistas, que temiam que o nível técnico do campeonato decaísse.

Oito times estrearam na competição: Panamá, Haiti, Portugal, Marrocos, Filipinas, Irlanda, Vietnã e Zâmbia.

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O torneio mostrou que o peso e a tradição das camisas se tornaram secundários perante o futebol apresentado em campo.

Confira dois times que deram zebras na fase de grupos da Copa do Mundo feminina de 2023. E o primeiro deles ainda dói no torcedor brasileiro.

Brasil

O Brasil não chegou como favorito para a Copa do Mundo de 2023, em um período de transição de gerações.

A equipe comandada por Pia Sundhage era vista como um time competitivo, mas as chances de título não eram altas.

A surpresa, no entanto, foi ver que Marta e companhia não conseguiram sequer passar da fase de grupos.

Após um excelente resultado contra o Panamá, a seleção brasileira sofreu com a bola aérea da França e foi para a última partida contra a Jamaica precisando de uma vitória.

O Brasil controlou o jogo contra as jamaicanas, mas não conseguiu furar a excelente defesa da equipe rival e amargou um empate sem gols, o que eliminou o time da competição.

A queda precoce foi particularmente cruel por se tratar da última Copa do Mundo de Marta, Rainha do futebol, seis vezes melhor do mundo e maior artilheira do Mundial, tanto no feminino quanto no masculino.

O futuro de Pia Sundhage, que foi criticada por seu trabalho no último jogo, ainda é incerto. Ela, no entanto, diz que planeja cumprir seu contrato até agosto de 2024.

Jogadora Marta Vieira, atleta da seleção brasileira – Foto: Reprodução/ Instagram @fifawomensworldcup

Alemanha

Bicampeã mundial, a Alemanha jamais havia ficado fora da fase de grupos de uma Copa do Mundo. Nesta edição, no entanto, provou haver uma primeira vez para tudo.

O início do torneio alemão foi o que todos esperavam da poderosa seleção europeia: elas golearam Marrocos com facilidade e assumiram a liderança do Grupo H.

Na partida contra a Colômbia, tudo mudou, nos acréscimos da segunda etapa, a colombiana Linda Caicedo driblou duas jogadoras para marcar um golaço.

Sacramentando a vitória sul-americana.

Com o resultado, as alemãs entravam em campo contra a Coreia do Sul dependendo de si mesmas.

O que se viu foi, no entanto, foi uma Alemanha nervosa. As sul-coreanas abriram o placar logo nos primeiros minutos e, apesar do controle da posse de bola.

As alemãs não conseguiam transformar sua superioridade em vantagem, repetindo a péssima campanha da equipe masculina na Copa de 2018.

As europeias não conseguiram bater a Coreia do Sul e se viram eliminadas na fase de grupo pela primeira vez.

Jogadoras da seleção alemã ficaram fora do mundial na fase de grupos – Foto: Reprodução/ Instagram @fifawomensworldcup

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