Marcelo Teixeira, presidente do Santos, eleito em dezembro passado, está enfrentando uma série de desafios enquanto tenta recolocar o clube na elite do futebol brasileiro.

Com resultados surpreendentes no campo, dadas as circunstâncias de reformulação, Teixeira tem como prioridades administrar um rombo financeiro de R$ 65 milhões, montar uma equipe competitiva para garantir o acesso à Série B do Brasileiro e potencialmente repatriar o atacante Neymar, atualmente no futebol da Arábia Saudita.

“Não depende de nós. Ele tem contrato de dois anos com o Al-Hilal (até junho de 2025). Houve a fatalidade da contusão e não sei se ele vai ampliar o contrato, Na conversa que tive com o Neymar, entendi que é possível a extensão. Se isso acontecer, pelo tempo que ele ficou parado. Estamos acompanhando as tratativas quando ele ficará livre. Mas isso depende também da vontade do jogador”, disse o presidente do Santos.

Em entrevista ao “ge”, Teixeira discutiu os desafios enfrentados no início de seu mandato e destacou a urgência em resolver questões financeiras para avançar com o planejamento do clube. “Tenho sonhos que precisam ser realizados rapidamente”, afirmou.

O presidente enfatizou a gravidade da dívida de R$ 65 milhões e a necessidade de priorizar o pagamento de salários atrasados e impostos enquanto busca aumentar as receitas do clube para equilibrar as despesas.

O enxugamento da folha salarial foi uma medida adotada, embora a diretoria ainda esteja buscando maneiras de diminuir custos sem comprometer o desempenho da equipe em campo.

Teixeira também abordou a captação de recursos, mencionando uma proposta de patrocínio master de uma casa de apostas, atualmente ocupada pela Blaze. Sobre a oferta, ele mencionou valores de até R$ 135 milhões, com metas a serem alcançadas pelo clube.

Quanto à possibilidade de trazer Neymar de volta ao clube, Teixeira foi cauteloso, destacando que a decisão depende não apenas do Santos, mas também da vontade do jogador e de possíveis negociações com seu clube atual, Al-Hilal.

Enquanto o presidente enfrenta esses desafios, o Santos continua sua jornada de reconstrução, lidando com pendências financeiras e buscando soluções para garantir um futuro promissor para o clube.