A internet acusa a treinadora da Hungria, Noémi Gelle, de ter feito gesto supremacista durante as Olimpíadas 2024. O episódio aconteceu nesta quarta-feira (8) enquanto ela e a ginasta Fanni Pigniczki apareciam ao vivo na televisão.

A manifestação da treinadora não passou despercebida e logo começou a ganhar uma super projeção nas redes sociais. Em apenas uma publicação, a “denúncia” do internauta já alcançou meio milhão de visualizações.

Nas redes sociais, os telespectadores pedem o “banimento imediato” de Noémi Gelle. Segundo a revista Marie Claire, o gesto significa “white power”, com tradução para “poder branco”.

Até o momento, o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não se manifestou sobre o gesto da húngara. Além disso, treinadora também não emitiu declaração sobre as acusações e os pedidos do público.

Treinadora não foi a única com gesto

Aparentemente, o caso da treinadora da Hungria não é um caso isolado nas Olimpíadas 2024. Na mesma edição, um funcionário da OBS, que presta serviço de transmissão, fez um gesto similar.

O caso aconteceu durante as provas de skate street dos Jogos Olímpicos e, como consequência, o funcionário perdeu o credenciamento ao evento.

Os gestos foram associados ao movimento supremacista branco, que prega uma ideologia racista de superioridade às outras raças.

Seus adeptos defendem que indivíduos de origem europeia, ou de pele branca, são superiores em inteligência, moralidade e valor humano, e que, por essa razão, devem dominar social, política e economicamente aos demais.

Além disso, esse movimenta se manifesta por meio de discriminação, violência, segregação racial e, em casos extremos, genocídio.

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