Ingrid Sales da Silva, de 34 anos, foi detida sob suspeita de assassinar seu próprio marido, o motorista de aplicativo Mizael da Silva Lima, de 49 anos, no ramal do Brasileirinho, no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus.
Mizael, que trabalhava como motorista de aplicativo, foi sequestrado e queimado vivo dentro de seu carro em 27 de março deste ano.
Apesar de ter sido encontrado com vida, ele não resistiu aos graves ferimentos e morreu após cerca de 30 dias de internação.
Inicialmente, a polícia considerou a possibilidade de Mizael ter sido vítima de assaltantes. No entanto, durante as investigações, Ingrid foi identificada como suspeita de encomendar o crime.
Investigações sobre caso de motorista
Conforme a delegada adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Débora Barreiros, a polícia passou a investigar o caso logo após a morte de Mizael.
Pouco antes de morrer, o motorista de aplicativo Mizael contou para pessoas próximas ao hospital o que aconteceu. As testemunhas informaram à DEHS que Ingrid deixou o irmão, Leonardo Sales, e outras duas pessoas não identificadas entrarem na casa do casal.
Com violência, o trio amarrou e levou Mizael ao veículo. Em seguida, atearam fogo no veículo. De acordo com a delegada, a participação de Ingrid ainda não foi delimitada. No entanto, a investigação compreende que ela tem participação no crime.
“Ela [Ingrid] não procurou a polícia, e ela tem muita coisa a esconder. Mas com a prisão de Leonardo a motivação vai ser esclarecida”, afirma delegada.
Os três homens suspeitos de executar o homicídio estão atualmente foragidos.