Na madrugada de sexta-feira (12), pelo horário local, os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram ataques contra alvos do grupo rebelde Houthis no Iêmen.
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A ofensiva ocorreu um dia após os Houthis realizarem o maior ataque nas rotas comerciais do Mar Vermelho desde novembro, resultando em explosões na capital Sanaa e em outras cidades.
As forças britânicas e norte-americanas conseguiram interceptar e neutralizar 21 drones e mísseis lançados pelos Houthis durante o ataque anterior.
Os militares dos Estados Unidos indicaram a possibilidade de envolvimento do Irã nos ataques recentes conduzidos pelos Houthis.
Eles expressaram a expectativa de que os bombardeios realizados diminuam a capacidade dos rebeldes de efetuar ataques no Mar Vermelho.
Até o momento, não há informações sobre vítimas decorrentes dos ataques. Os Houthis, por sua vez, prometeram retaliar qualquer ação militar dos Estados Unidos.
Os ataques coordenados pelos Estados Unidos e Reino Unido envolveram o uso de submarinos, navios e aeronaves, marcando a primeira ofensiva contra os Houthis desde que o grupo rebelde começou a atacar navios comerciais no Mar Vermelho no final de 2023.
Constantes ataques
Nos últimos meses, os Houthis, apoiados pelo Irã, intensificaram os ataques contra navios comerciais em protesto à guerra de Israel em Gaza, além de controlarem significantes áreas do Iêmen.
Desde novembro, pelo menos 27 ataques foram registrados na região, destacando a crescente tensão no Mar Vermelho. Em dezembro, um navio norueguês foi atacado por um míssil na costa do Iêmen.
