Um post nas redes sociais, do músico Ivan Almeida, avisa que o vizinho “chegou causando no bairro” após colocar uma estátua de Belzebu em uma rua de Alvorada, cidade do Rio Grande do Sul, próxima a Porto Alegre.
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A imagem de dois metros de altura é de uma entidade de quimbanda, religião de matriz africana, posta no muro de uma casa da rua.
Ela representa uma entidade conhecida também como Baphomet ou Saravá Exu Maioral.
Na religião de matriz africana quimbanda, ele é representado como uma criatura com asas e cabeça de bode, mas com corpo humano.
O cantor afirma que a postagem foi feita apenas como uma brincadeira, segundo a CNN.
O tuíte da estátua de Belzebu
Ivan admite que o tuíte faria sucesso com os seus seguidores, mas não imaginava que se tornaria um viral da rede.
Até o momento desta publicação, o post de Ivan alcançou mais de 10 milhões de visualizações, além de milhares de compartilhamentos e comentários.
Ivan admite que a estátua de Belzebu chama a atenção e impressiona pelo tamanho.
Ele acredita que o restante da vizinhança não saiba o que significa a imagem, mas “todos sabem que é uma casa de religião”.
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Conscientização contra a intolerância religiosa
A mãe de santo Michelly da Cigana, proprietária da casa onde está a estátua, afirma que decidiu colocar a entidade na frente de sua casa “para exaltar e agradecer, como forma de respeito e fé e por todas as coisas boas que ele vem fazendo na minha vida”.
Michelly diz que a estátua foi colocada no muro em novembro de 2022, mas que já cultua Belzebu há 9 anos.
Ela também revela que tem um túmulo da entidade na residência, que é aberto toda Sexta-feira Santa (7 de abril).
Comentando sobre o post que viralizou nas redes sociais, a mãe de santo admite que gostou bastante da visibilidade dada à sua religião.
“Deu uma repercussão nacional e internacional também”, diz.
A mãe de santo também aproveitou a oportunidade para “esclarecer que a [entidade] não se trata de nada do mal” e que Belzebu merece os comentários que está recebendo nas redes.
“É uma oportunidade de termos voz e conscientizar em tempos de tanta intolerância religiosa”, diz.
