Com a proposta de oferecer convênio integral em parceria com Sistema Único de Saúde (SUS) para a população manauara, o Grupo Fametro apresentou na noite desta quarta-feira, 11, o Estudo Arquitetônico de Revitalização da Santa Casa de Misericórdia, o futuro hospital universitário da instituição de ensino instalada na capital. 

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O prédio da Santa Casa fica localizado na avenida 10 de Julho, Centro Histórico de Manaus. 

Durante a cerimônia, a reitora Maria do Carmo Seffair Lins falou sobre a importância de implantar o Sistema Único de Saúde assim que o hospital puder atender aos seus pacientes.   

“Até porque o hospital, como um estabelecimento assistencial, precisa fazer esse atendimento à população. E queremos oferecer um serviço de primeiríssima linha em um hospital de referência, permitindo que o paciente seja atendido aqui em Manaus, sem precisar se deslocar para outra cidade”. 

Ela explicou ainda, que o  hospital será dividido em duas alas, uma só para o atendimento com convênio pelo Sus e outra para o privado. 

Embargos 

Mas para o sonho se tornar realidade, o Grupo Fametro está enfrentando um longo caminho por conta de um embargo judicial para construir o hospital por completo. 

Até agora o grupo conseguiu apenas uma autorização para iniciar a construção do telhado do prédio, que se inicia nesta quinta-feira, 12. 

“Nós conseguimos uma decisão judicial que permite que se comece a executar a obra do telhado. Mesmo assim, ainda estamos encontrando muitas dificuldades para a construção de outras partes do prédio”, disse o presidente do grupo Wellington Lins de Albuquerque. 

Para iniciar os trabalhos na parte superior do prédio, até agora dois caminhões já estão no local com as peças do telhado. 

“Nós temos o compromisso de restaurar esse prédio histórico e também precisamos dos apoios dos órgãos públicos para concretizar a obra”, concluiu o presidente.

História 

O prédio da Santa Casa de Misericórdia foi fundado em 1872, mas só foi inaugurado em 1880.

Em 1931, foi reconhecido como entidade filantrópica e também declarado utilidade pública federal por mais de 120 anos servindo a população manauara. 

Mas em 2004 o prédio foi desativado por falta de verba e dívidas trabalhistas acumuladas. 

E em 21 de novembro de 2019 o grupo Fametro arrematou o prédio por R$ 9 milhões, antes que se tornasse um centro comercial, o que desejavam os seus outros compradores.  

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