Caso as Forças Armadas brasileira interfiram nas eleições presidenciais deste ano, os deputados norte-americanos ameaçaram nesta quinta-feira, 7, que a ajuda militar do país ao Brasil será descontinuada. 

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A decisão consta em uma emenda ao Orçamento de Defesa, intitulada “Neutralidade das Forças Armadas brasileiras durante as eleições presidenciais”. 

O texto está em debate no Congresso americano e ainda precisa ser aprovado.

A emenda defende que o Secretário de Estado dos EUA entregue um relatório sobre a interferência das Forças Armadas brasileiras nas eleições presidenciais de outubro de 2022, e considere tais ações como “proteções estatutárias na assistência de segurança dos EUA”.

O texto lista cinco pontos a serem considerados:

– interferir, impedir ou obstruir a votação, a contagem ou os processos eleitorais por autoridades eleitorais independentes;

– manipular, procurar manipular ou derrubar resultados das eleições;

– envolver-se em esforços coordenados de informação ou comunicação para minar a fé popular e a confiança em autoridades eleitorais independentes ou questionar a validade dos resultados eleitorais;

– usar mídias sociais ou outros sistemas de comunicação de massa.

A proposta foi feita por um grupo de parlamentares democratas, correligionários do presidente Joe Biden, no âmbito das discussões da Lei de Autorização de Defesa Nacional para o Ano Fiscal de 2023 (NDAA).

A informação foi revelada pelo site Brasil Wire.

Os EUA têm programas de cooperação militar com países como Brasil, com exercícios e treinamentos.

Desde 2019, o Brasil se tornou um aliado extra-Otan, status que traz facilidades para o governo Boslonaro na aquisição de equipamentos e de tecnologia militares.

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