Sérgio Rial, ex-CEO da Americanas, tornou-se oficialmente réu em um dos processos que investigam o rombo contábil de R$ 20 bilhões na varejista.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O termo de acusação do processo administrativo partiu da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Rial é acusado de não ter feito uma “comunicação acessível ao público investidor”.

Ou seja, ele teria infringido o artigo 155 da Lei das SA sobre o dever de lealdade do administrador de companhia aberta.

RELACIONADAS

+ Americanas inicia processo para buscar interessados no grupo Uni.co

+ Justiça nega pedido do Ministério Público no caso de grupo varejista

+ Americanas: plano de recuperação prevê aporte de R$ 10 bilhões

O Caso Americanas

A varejista informou no mês de maio ter recebido o pedido de renúncia de José Timotheo de Barros.

O diretor estava afastado de suas funções desde fevereiro, em meio às investigações do rombo contábil revelado pela companhia no início do ano.

A informação foi divulgada pela empresa em fato relevante – um documento destinado ao mercado.

Barros era diretor de lojas físicas, logística e tecnologia da varejista.

Além dele, a Americanas também havia afastado de seus cargos, em fevereiro, Anna Saicali, que comandava a Ame Digital, e Marcio Cruz, diretor de digital, consumo e marketing.

Os três faziam parte do mais alto escalão da companhia.