O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PF), Silvinei Vasques, foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis.

A ação ocorre devido a investigação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022.

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Em 30 de outubro, dia do segundo turno, a PRF realizou blitze que atrapalharam a movimentação de eleitores, sobretudo no Nordeste, onde o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto.

Um dia antes da votação, o diretor-geral da PRF declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro.

À época, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão imediata das blitze, sob pena de prisão de Vasques.

Além da prisão de Vasques, ao todo, 47 policiais rodoviários federais serão ouvidos na operação batizada de Constituição Cidadã.

A PF cumpre, ainda, 10 mandados de busca e apreensão. Os nomes dos alvos não foram divulgados.

Entre os crimes investigados na operação estão prevaricação (que é quando um servidor público deixa de exercer o seu dever), violência política, e impedir ou atrapalhar a votação.

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