O ex-namorado de Djidja Cardoso, o personal trainer Bruno Roberto Lima, disse aos policiais que tatuou o nome da seita. A seita “Pai, Mãe, Vida”, criada pela família de Djidja, fazia rituais com uso de cetamina.

Segundo o g1, Bruno prestou depoimento nesta segunda (3) e disse que se afastou de Djidja após alerta de um médico sobre o uso da droga.

Djidja, sua mãe e seu irmão criaram um grupo religioso que fazia rituais com o uso de cetamina. A droga é um anestésico humano e veterinário que causa alucinações. O uso da droga seria para alcançar uma ‘plenitude espiritual’.

Bruno afirmou aos policiais que havia feito a tatuagem com o nome da seita. O delegado Cícero Túlio, porém, notou que a tatuagem estava coberta.

“Ele disse que efetivamente tinha feito a tatuagem durante um dos encontros que foi feito na casa dos investigados, onde eles firmaram compromisso de todos realizarem essa tatuagem. Vi que ele já havia remarcado a tatuagem com outra por cima”, disse ele.

Djidja morreu na última terça-feira (28) aos 32 anos, na casa onde morava com a mãe em Manaus. Entre os anos de 2016 e 2020, ela representou a Sinhazinha da Fazenda do Boi Garantido no Festival de Parintins.