Nesta terça-feira (20), o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques foi ouvido pela CPMI do dia 8 de janeiro.

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O ex-gestor informou que não é verdade que a instituição direcionou sua fiscalização para o Nordeste durante o segundo turno das eleições de 2022 para beneficiar qualquer candidato à Presidência da República.

O policial é o primeiro a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro.

Silvinei estava à frente da PRF, quando ocorreram as blitz em rodovias federais durante o segundo turno em 2022.

Segundo as denúncias da época, a instituição estaria reforçando as blitz e dificultando o voto dos eleitores do Nordeste, onde Lula teria uma vantagem.

PRF nas Eleições 2022

De acordo com o policial aposentado, a informação de que a polícia dificultou o trânsito no Norte e no Nordeste se espalhou nas redes sociais devido a três denúncias, que, segundo ele, foram realizadas por indivíduos que mentiram e estão sendo processados.

Uma das postagens falava sobre um ônibus parado em Benevides, no Pará.  

“Está o registro aqui, não tem como burlar. O ônibus ficou parado por 14 minutos no local com o tacógrafo estragado, e a polícia ainda fez a escolta do ônibus até a área de votação. Ninguém deixou de votar”, afirmou Vasques. 

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Em seu depoimento Silvinei Vasques ainda reforçou a explicação questionando como a PRF conseguiria mobilizar 13 mil policiais no Brasil, orientando que seria uma operação criminosa.

“[…] sem ter uma conversa por WhatsApp, Telegram, sem ter uma reunião com esses policiais em qualquer delegacia do Brasil, sem ter um e-mail enviado?”, questionou.