O consumo recorrente de cetamina e outras drogas pela família de Djijda Cardoso iniciou há dois anos por “vaidade” de Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja, conforme a tia da ex-sinhazinha da fazenda do boi Garantido, Cleomar Cardoso. A suspeita é que aplicação ilegal da droga resultou na morte de Djidja no dia 28 de maio.  

Em entrevista exclusiva à TV Norte Amazonas, Cleomar Cardoso, afirmou que em 2022, Bruno Roberto atuava como halterofilista, esporte em que os atletas levantam pesos. Na época, ele e outro amigo se preparavam para uma competição.  

No entanto, o processo de preparação contava com o uso de anabolizantes. A busca pelo alto rendimento e o corpo perfeito levaram Bruno Roberto a buscar outras substâncias, uma delas a cetamina, sedativo para cavalos. 

De acordo com Cleomar, a cetamina foi apresentada para Bruno pela amiga de Audrey Silveira, esposa de Ademar Cardoso, irmão de Djidja Cardoso. 

“Então, eles começaram a fazer a aplicação desse anabolizante na perna, bumbum e na coxa. Era para preparar o corpo para estes campeonatos. Só que a vaidade foi maior e eles começaram a usar esse outro ai que foi apresentado por uma amiga da mulher do Dedê”, afirma Clemar Cardoso. 

Ademar Cardoso e a mãe, Cleusimar Cardoso, se encontram presos, após a morte de Djidja Cardoso. Além deles, funcionários do salão Belle Femme também foram presos.  

Caso Djidja

Djidja Cardoso, de 32 anos, conhecida como Dilemar Cardoso Carlos da Silva, e ex-sinhazinha do Boi Garantido de 2016 a 2020, foi encontrada morta em sua residência na manhã de terça-feira (28).

Após sua morte, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) iniciou a Operação Mandrágora para investigar a seita “Pai, Mãe, Vida”, liderada pela família da vítima.

A PC-AM revelou que a investigação estava em andamento desde abril. Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, foi detida na quinta-feira (30) e encontrada com drogas, inclusive em suas partes íntimas.

Além dela, estão presos o filho Ademar Cardoso e funcionários da rede de salões de beleza da família.