O Exército Brasileiro (EB) não vai abrir processo administrativo para apurar o suposto envolvimento em crimes do tenente-coronel Mauro Cid.

O militar, que ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi preso nessa quarta-feira (3) em investigação da Polícia Federal (PF).

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Ele é suspeito de articular esquema de fraudes em certificados de vacinação contra a Covid-19, como o exército não vai abrir processo contra Cid, ele não será afastado do cargo.

A corporação informou, em nota, que não vai abrir a ação “pois o militar encontra-se à disposição da Justiça, em processo que corre em sigilo”.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o TC Mauro Cesar Barbosa Cid está em prisão preventiva, expedida por decisão do Supremo Tribunal Federal, custodiado em Organização Militar do Exército, conforme previsto na legislação em vigor. Não será aberto procedimento administrativo, pois o militar encontra-se à disposição da Justiça, em processo que corre em sigilo”, diz a nota do Exército.

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Os crimes de falsificação de documentos e falsidade ideológica, investigados na operação da PF, estão previstos no Código Penal Militar.

No entanto, as Forças Armadas vão aguardar os desdobramentos do caso na Justiça comum.

Cid também é investigado no inquérito das milícias digitais por transações suspeitas em favor de Bolsonaro, que também foram descobertas pela PF a partir da quebra dos sigilos telemático e bancário do militar.