O comando do Exército informou ao Ministério Público Militar que “não houve orientação formal” para o tenente-coronel Mauro Cid comparecer fardado à CPMI dos atos anti-democráticos de  8 de janeiro, que ocorreu em 11 de julho.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O ofício com a informação foi enviado pelo comando do Exército nessa quinta-feira (27) ao procurador-geral da Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli. 

O Ministério Público Militar havia questionado a Força sobre o tema após ser provocado pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSol-SP).

“Não houve orientação formal do Exército para o uso da farda pelo TC MAURO CESAR BARBOSA CID (sic). O comparecimento do militar fardado, em seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI8), deu-se em razão de o mesmo ser militar da ativa e ter sido convocado para tratar de temas referentes à função de Ajudante de Ordens da Presidência da República, cargo de natureza militar, para o qual fora designado pela Força”, informou o comando do Exército no ofício.

No dia do depoimento de Cid, o Exército havia emitido nota à imprensa dizendo que ele tinha sido “orientado pelo Comando do Exército a comparecer fardado” à comissão “pelo entendimento de que o militar da ativa foi convocado para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força”.

RELACIONADAS

+ Coaf identifica ‘movimentações atípicas’ na conta bancária de Cid

+ CPMI do 8/1 aponta “abuso do direito ao silêncio” de Mauro Cid

+ Mauro Cid decide ficar em silêncio durante CPMI do 8 de Janeiro