Em balanço divulgado nesta sexta-feira, 27, a explosão no Afeganistão deixou mais de 100 pessoas mortas e 150 feridas. O duplo atentado terrorista ocorreu na quinta-feira, 26, no Aeroporto de Cabul.

A maioria das vítimas tentavam embarcar em voos dos países aliados, que também sofreram baixas.

O departamento de defesa dos Estados Unidos comunicou que um homem-bomba explodiu dispositivo num dos acessos do aeroporto de Cabul, denominado Abbey Gate. Pouco depois, uma segunda pessoa ativou um engenho explosivo perto do Hotel Baron, nas imediações do aeródromo.

Na sequência dos dois atentados suicidas, combatentes do Estado Islâmico, que no Afeganistão é considerado inimigo dos talibãs, abriram fogo contra civis e militares na área.

Posteriormente, em comunicado divulgado pela agência de propaganda Amaq, o Estado Islâmico da Província de Khorasan (ISKP, na sigla em inglês) afirmou que um dos seus combatentes passou “todas as fortificações de segurança” e colocou-se a menos de “cinco metros de militares norte-americanos”, tendo então detonado o cinto de explosivos.

O comunicado só mencionou um homem-bomba e apenas um explosivo.

A tomada da capital afegã pôs fim à presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).