A exposição “B.B. King: um mundo melhor em algum lugar” é a oportunidade ideal para você viajar até o estado em que nasceu o Rei do Blues, dentro da cidade de São Paulo.

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A mostra acontece no MIS (Museu da Imagem e do Som), e traça uma linha temporal entre acontecimentos históricos e a vida e obra do artista que marcou o mundo e influenciou uma geração de músicos.

Fotos de quando B.B. King era mais jovem – Foto: Guilherme Peterson

Rei do Blues

Antes de ser B.B. King, ele era Riley Ben King, nascido em 1925, no Mississippi, um dos estados do sul que formam os Estados Unidos.

Na época, a região vivia um sistema escravagista e segregacionista.

Durante a adolescência, King trabalhou nos campos de algodão para se sustentar.

O músico nunca teve professor, foi autodidata e começou ainda jovem a tocar em bares por alguns trocados.

Nessa época ele teve apoio de Bukka White, também guitarrista e primo do artista.

B.B. King nomeou a guitarra de “Lucille”, esta era a preferida do artista – Foto: Guilherme Peterson

Aos 23 anos, o Riley também foi DJ e apresentador na WDIA, primeira estação de rádio com programação destinada a afro-americanos.

Riley Ben King morreu em 14 de maio de 2015, enquanto dormia, aos 89 anos, em decorrência de um infarto cerebral devido à doença vascular.

Blues e a luta contra a segregação racial

O Blues se desenvolveu através raízes das tradições musicais africanas no século 19, e começou a se tornar popular através de cantorias de pessoas escravizadas no extremo sul dos Estados Unidos.

Placas racistas que eram exibidas em diversos lugares nos Estados Unidos – Foto: Guilherme Peterson

O estilo se transformou através dos anos, mas nunca deixou de ser um símbolo de resistência.

A mostra ilustra outros movimentos de luta contra a segregação ao redor do mundo em narrativa com a vida do músico.

Ônibus em que Rosa Parks se recusou a ceder o lugar no ônibus; a ação desencadeou o maior movimento anti racista dos Estados Unidos – Foto: Mirella Silva

Experiência sensorial

Percorrendo os fatos, logo na entrada da exibição há um choque que era comum até um tempo atrás: entradas separadas para brancos e “pessoas de cor”.

Outro detalhe, é que na entrada do lugar você experiencia o calor dos campos de algodão do Mississipi.

Os aquecedores pendurados no teto, elevam as sensações do público a outro nível.

Além das críticas sociais, o ambiente conta com muita música, vídeos e um denso conteúdo que capta a atenção do público com curiosidades e informações.

Devido a segregação racial da época, havia lugares separados para pessoas negras e brancos – Foto: Guilherme Peterson

Sobre o serviço

Valor: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Terças-feiras: ingresso gratuito, retirada na bilheteria física do MIS;

Horários: terças a sextas das 10h às 19h e sábados 10h às 20h. Domingos e feriados das 10h às 18h;

A exposição do artista ficará até o dia 8 de outubro de 2023.

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