Nesta sexta-feira, ministro Edson Fachin afirmou que vai criar um núcleo de diversidade para aumentar a participação de negros, mulheres, indígenas e da população carente nas eleições – tanto como candidatos quanto como eleitores.

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Fachin está perto de assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Há grupos de pessoas que não podem ser invisibilidades do processo eleitoral”, afirmou.

Marcada para a semana que vem, a formalização de Fachin à presidência coloca o ministro como sucessor do ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do TSE.

Fachin contou que, a seu convite, o núcleo será comandado pela advogada Samara Pataxó, conhecida pela luta contra o marco temporal no Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro participou nesta quarta-feira do seminário “Por Estas e Por Outras”, que ocorreu no prédio do STF e tratou da participação da mulher na sociedade, inclusive no Judiciário.

“Quando haverá mulher suficiente no STF? Quando houver 11”, afirmou Fachin durante sua exposição no evento. Atualmente, dos 11 ministros, apenas duas são mulheres.

O evento foi idealizado pela ministra Cármen Lúcia, com a coordenação também da vice-presidente do STF, Rosa Weber, e da ex-ministra Ellen Gracie, a primeira mulher a presidir a suprema corte, em 2006.

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