Paulo Roberto Falcão deixou o cargo de coordenador técnico do Santos FC, nesta sexta-feira (4), pressionado pelos fracos resultados da equipe paulista na temporada.
O anúncio foi feito horas após o ex-jogador se tornar notícia por outro motivo.
Ele foi acusado de importunação sexual por parte de uma funcionária do apart hotel onde mora, no litoral de São Paulo.
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Quase ao mesmo tempo, Falcão veio a público para se manifestar sobre sua saída.
Ele afirmou que pediu demissão devido aos “recentes protestos” da torcida, em razão da irregularidade da equipe no ano.
“O Santos Futebol Clube comunica a saída do profissional Paulo Roberto Falcão, que ocupava o cargo de coordenador esportivo desde o dia 15 de novembro de 2022”, anunciou a diretoria santista.
“Em respeito à torcida do Santos Futebol Clube, pelos recentes protestos diante do desempenho do time em campo, decidi deixar o cargo de coordenador esportivo nesta data. Meu sentimento, em primeiro lugar, é defender a imagem da instituição. Sobre a acusação feita nesta sexta-feira, que recebi com surpresa pela mídia, afirmo que não aconteceu”, afirmou Falcão.
Denúncia contra Falcão
Conforme a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a suposta vítima do caso, de 26 anos, registrou a ocorrência nesta sexta-feira e prestou depoimento.
O órgão afirma que ainda serão feitas diligências para apurar o fato e diz que não divulgará detalhes sobre o registro, por se tratar de uma investigação de crime sexual.
O Código Penal aponta que importunação sexual é “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso visando satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.
Isso é entendido como um ato sexual sem o consentimento da vítima. A pena para este crime é de um a cinco anos de reclusão.
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