Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) foram usados para participar de eventos privados.

Além de transportar família, amigos, pastores e até a cachorra de estimação Beretta, que acompanha o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A informação, foi revelada pelo portal Metrópoles nesta quarta-feira (5), e mostra que a maior parte das cerca de 70 viagens mapeadas procuraram levar a então primeira-dama Michelle Bolsonaro (54), que chegou a usar aeronaves da FAB para comparecer a cultos religiosos.

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Em seguida aparece o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), com 10 viagens, e 7 para levar o filho Jair Renan Bolsonaro.

O portal teve acesso aos dados oficiais do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Nos quatro anos em que Bolsonaro ocupou a Presidência, ela chegou a usar aviões da FAB para comparecer a cultos religiosos em pelo menos três ocasiões, sem que tivesse algum evento oficial no mesmo destino que justificasse o uso da aeronave para o translado.

Os aviões foram usados para voar de Brasília para Rio de Janeiro, onde Michelle comparecia a cultos em uma igreja evangélica na Barra da Tijuca.

Nos voos, ela ainda levava uma lista de convidados, que chegava a até dez acompanhantes, de acordo com o portal.

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Boa parte das viagens de Michelle para participar de eventos evangélicos ocorreram entre os dias 22 de fevereiro e 10 de maio de 2019, ano em que Bolsonaro assumiu o cargo de presidente do Brasil.

Em 33 dos 54 voos feitos por Michelle não tinham uma explicação detalhada da ação que justificasse o uso da aeronave da FAB.

Ainda segundo o portal, também teria chegado uma ordem de que o filho, Jair Renan Bolsonaro, seria passageiro prioritário na lista.

Em 2019, integrantes do grupo reforçaram: “Não se esqueçam do Renan”.