O assassinato da família Belota e do patriarca da família Britto ocorridos em Manaus, no dia 21 de janeiro de 2013, completa uma década neste sábado (21).

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Presos e condenados a cumprirem juntos mais de 200 anos de prisão, os autores do crime, o publicitário Jimmy Robert de Queiroz Brito, Rodrigo de Moraes Alves e Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, tentam diminuir a sentença com trabalhos e estudos no presídio.

Envolvidos no crime

O mandante do crime, Jimmy Robert, possuía grau de parentesco com as vítimas, especialmente com Roberval Roberto de Brito, de 60 anos, que era seu pai.

Com o envolvimento de Rodrigo e Ruan Pablo, o publicitário arquitetou além do assassinato do pai, o da tia, Maria Gracilene Roberto Belota, de 59 anos e da prima, Gabriela Belota, de 26.

O caso

De acordo com informações da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), o crime aconteceu no dia 21 de janeiro de 2013, por volta das 17h30.

Jimmy usou o parentesco com as vítimas para executar o crime e foi até a residência da primeira vítima no condomínio Parque Solimões.

Na ocasião, para ter acesso ao local, Jimmy disse ao porteiro do que iria apenas pegar uma agenda.

Jimmy entrou na residência na companhia dos dois cúmplices.

Após entrar na residência e falar com a prima, o publicitário saiu e deixou a estudante de odontologia, Gabriela Belota com o assassino dela, Rodrigo.

Enquanto Jimmy passeava com o cachorro da família da vítima, Rodrigo executava o crime.

Durante a ação criminosa, Gabriela foi asfixiada e violentada sexualmente pelo assassino.

Ao retornar ao apartamento, a prima de Jimmy já havia sido morta.

Jimmy com os comparsas, esperou até às 20h30 pela tia, Gracilene Belota.

Ao chegar em casa, a tia do publicitário foi surpreendida pelos criminosos no momento em que entrou no apartamento.

Ela foi espancada e cortada no pescoço por um estilete.

Os três fugiram do local e seguiram para a residência da próxima vítima.

O trio concluiu o crime na casa do pai de Jimmy, no bairro São Raimundo, na Zona Oeste de Manaus.

Roberval foi morto por asfixia na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013.

Na manhã do dia 22, os três corpo corpos foram encontrados em suas respectivas residências.

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Condenação

O publicitário foi interrogado quatro dias após o crime, onde confessou a participação nos assassinatos, sem demonstrar arrependimento.

Após o processo de interrogatório e julgamento, foi decretado a pena de 100 anos para cada um dos envolvidos.

A defesa dos criminosos recorreu para redução da pena.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a sentença para os criminosos cumprirem estão atualmente entre 60 e 79 anos de prisão.

Através de programas de redução de pena, os detidos estão incluídos em programas de aprendizagem e leitura.

As iniciativas são oferecidas pelo sistema penitenciário, com o intuito de reduzirem a pena dos condenados.

Atualmente, Ruan está cumprindo pena no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), no quilômetro 8 da BR-174.

Na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), Zona Leste de Manaus, estão presos Jimmy e Rodrigo. Os dois eram namorados na época do crime.