Os dois irmãos presos pela Polícia Federal na última semana fizeram ameaças de fuzilamento à família do ministro Alexandre de Moraes.

As investigações apontam que os dois homens enviaram mensagens ameaçadoras dizendo que poderiam metralhar e jogar uma granada no carro da família do ministro.

Os dois homens são irmãos e foram presos na última sexta (31). Um é fuzileiro naval e o outro é técnico eletricista. Os dois irmãos nasceram no Pará, na cidade de Castanhal e possuem duas irmãs.

Ameaça à família de Alexandre de Moraes

Os dois homens teriam enviado e-mails com ameaças aos familiares de Moraes. Nas ameaças, os suspeitos diziam que conheciam o trajeto da filha de Moraes e diziam que usariam bombas contra o ministro do STF.

A Polícia Federal no Rio de Janeiro prendeu o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, de 43 anos, que também é sargento da Marinha.

Em São Paulo, a Polícia Federal prendeu o técnico eletricista Oliveirino de Oliveira Júnior, de 47 anos.

A coluna Na Mira, do portal Metrópoles, divulgou a informação. Eles afirmaram que os e-mails de ameaça citavam “comunismo”, “antipatriotismo” e até mesmo planos de degolar os familiares do ministro.

“A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”, diz manifestação da PGR.

Prisão dos suspeitos

O ministro Alexandre de Moraes decidiu neste sábado (1°) manter a prisão dos suspeitos que ameaçaram sua família. A PF prendeu Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino de Oliveira Júnior na sexta-feira (31).

Na decisão, Moraes afirmou que os fatos relatados pela Procuradoria Geral da República (PGR) são graves.

Além disso, indicam “fortes indícios de autoria de crimes pelos acusados, com a intenção consciente e voluntária de restringir o exercício da função judiciária”, especialmente em relação às investigações dos atos ocorridos no 8 de janeiro.