Um estudante de medicina, de 22 anos, é investigado pela Polícia Civil do Piauí, suspeito de estupro de vulnerável contra pelo menos sete crianças em Teresina. O rapaz é enteado da mãe de uma das vítimas. Segundo a denúncia, uma das crianças abusadas é sobrinha da madrasta.
A mulher conta que o comportamento da filha dava indícios de que ela havia sofrido abuso e, após ser questionada, a menina disse que uma prima sabia o que havia acontecido.
Ela disse que descobriu os abusos em setembro e procurou a Delegacia de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente (DPCA).
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A madrasta do suspeito e a irmã dela, mães das crianças, já tratam o parente como foragido. Com essa notícia de que o estudante teria fugido para o exterior, o advogado que representa as vítimas, Rodrigo Araújo, diz que o Ministério Público vai pedir a prisão preventiva do estudante e provavelmente fazer um comunicado internacional de buscas pelo suspeito à Polícia Federal.
A família acredita que os abusos tenham começado quando ele era adolescente, mas ninguém nunca percebeu nada. Nos depoimentos feitos no tribunal, as crianças contaram que ele se trancava com elas no quarto e tocava nelas.
O pai do estudante é empresário e, depois que o escândalo teve início, ele e a madrasta se separaram. O rapaz ainda não compareceu para depor na Polícia Civil do estado. As crianças foram ouvidas na Justiça para que não tenham que ser submetidas duas vezes a um depoimento extremamente traumatizante.
De acordo com Araújo e com a madrasta, o suspeito confessou o crime por meio de mensagens trocadas com ela por aplicativo de celular.
Reprodução – Mensagem enviada pelo suspeito à mãe de uma das vítimas
O advogado diz que toda a família está em choque porque o estudante era considerado um jovem impecável, educado, respeitador, inteligente e estudioso.
Nas redes sociais, costumava defender rigor contra crimes semelhantes ao que agora é acusado. Dizia que amava as irmãs acima de tudo e que gostaria de levá-las para estudar no exterior.
As mães das crianças reclamam da demora para o andamento do processo e por isso resolveram expor o caso nas redes sociais.
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