O governo federal anunciou a retomada do programa Farmácia Popular do Brasil com expansão da oferta gratuita de medicamentos e credenciamento de novas unidades em 811 municípios.

O lançamento do programa será feito pelo presidente Lula (PT), acompanhado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (7).

Todos os beneficiários do Bolsa Família poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis no programa gratuitamente.

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A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros, segundo o governo.

O novo acesso a medicamentos para o tratamento de osteoporose e contraceptivos passam a entrar para o rol de gratuidade.

Ainda conforme o governo, mais de 5 milhões de mulheres devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos gratuitamente.

A população indígena aldeada também será beneficiada com o novo programa.

Um representante de comunidade responsável por buscar os medicamentos indicados será nomeado para evitar o deslocamento dessa população.

O projeto-piloto será no território Yanomami, em Roraima, na região norte do país.

Para a retirada de medicamentos, é necessário ir até a farmácia credenciada e apresentar a receita médica, documento de identidade e CPF.

O reconhecimento do vínculo do beneficiário com o Bolsa Família ocorrerá automaticamente pelo sistema.

Credenciamento

Mais de 800 cidades poderão solicitar o credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste.

Os dados apresentados pelo governo indicam que a Farmácia Popular, até o final de 2023, passe a ter mais de 5 mil unidades nos municípios brasileiros, equivalente a 93% do território nacional.

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Farmácia Popular

O programa foi criado em 2004 como uma ação complementar de assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS), ofertando remédios com preços mais baixos.

A partir de 2011, medicamentos de hipertensão, diabetes e asma começaram a ser ofertados gratuitamente.

Em 2016, o programa chegou ao marco de 35 mil farmácias credenciadas.

Nos últimos anos, houve uma redução do número de municípios com unidades habilitadas, diminuindo o alcance de atendimento.