O Ministério da Fazenda reafirmou nesta quarta-feira (12), que não será criada taxa para compras online.

O que se pretende fazer, segundo a Pasta, é reforçar a fiscalização.

“Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras online do exterior Portanto, não faz sentido afirmar que se pretende acabar com o que não existe. Nada muda para o comprador e para o vendedor online que atua na legalidade”, destaca o ministério em nota divulgada hoje.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A isenção de US$ 50 se aplica somente para o envio de remessas de pessoa física para pessoa física.

“Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras, e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente”, acrescenta.

O governo pretende reforçar a fiscalização obrigando o exportador a prestar declaração antecipada com dados do exportador e de quem compra, além do produto.

Segundo a Fazenda, não haverá qualquer mudança para quem compra e vende legalmente pela internet.

“As mudanças vão beneficiar o consumidor que vai receber suas compras online mais rápido, com mais segurança e qualidade. Isso porque os produtos terão o processo de liberação agilizado, a partir das informações prestadas pelo vendedor legal, enquanto ainda estiverem em trânsito para o país.”

RELACIONADAS

+ Receita deve intensificar fiscalização de impostos de importação

+ ‘Absurda’, diz Lula ao criticar novamente taxa alta de juros e BC

+ MP que taxa apostas eletrônicas pode ser definida ainda em março

A nota destaca ainda que as empresas brasileiras também saem beneficiadas, principalmente as pequenas firmas, que mais empregam e pagam corretamente os seus impostos.

A área econômica vinha sendo pressionada a tomar alguma medida no sentido de impedir que lojas virtuais estrangeiras, como as asiáticas Shein, Shopee e Aliexpress, driblassem a tributação brasileira.