O retorno da cobrança de impostos sobre combustíveis foi anunciado pelo Ministério da Fazenda na tarde desta segunda-feira (27).

A cobrança de tributos federais, como PIS/Cofins e Cide, sobre gasolina e etanol, terá percentuais diferentes para cada combustível, segundo a pasta.

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A desoneração do diesel e do gás natural segue mantida até o final do ano.

A justificativa apresenta pela Fazenda é a falta da arrecadação que União, estados e Distrito Federal deixavam de ter com a desoneração de impostos sobre os combustíveis.

Com a mudança, a pasta planeja manter a arrecadação de R$ 28,9 bilhões em 2023.

A desoneração sobre os combustíveis foi uma medida negociada pelo governo passado, do ex-presidente Jair Bolsonaro, em resposta ao aumento do preço do barril do petróleo e, consequentemente, da gasolina e do etanol nos postos.

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A iniciativa de manter o corte tributário durante os 60 primeiros dias da gestão de Lula foi assinada por meio de uma medida provisória no início de janeiro e válida até esta terça-feira (28).

Com a finalização do prazo, era aguardada alguma decisão do governo federal a respeito do tema, se seria mantida a desoneração ou cortada.

Na manhã desta segunda (27), o presidente Lula se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad para falar sobre o assunto.

Um novo encontro entre os dois gestores está previsto para ocorrer ainda nesta segunda.

Aumento no valor dos combustíveis

Agora, a previsão é de que o litro da gasolina aumente em cerca de R$ 0,69 e o de etanol em R$ 0,24 já na quarta-feira (1).

Na bolsa de valores desta segunda-feira, a Petrobras está com ações em alta após o anúncio feito.