A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realiza às 10h, desta sexta-feira, 27, a live “Tabagismo: melhor não começar” pelo Facebook . 

A transmissão será realizada em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado no dia 29 de agosto –, que neste ano tem como tema “Comprometa-se a parar de fumar hoje!”. 

As estimativas de novos casos de câncer de pulmão para o Amazonas são de 320 para cada ano de 2020/2021, e a principal causa ainda é o tabagismo, que pode causar mais de dez tipos de câncer. 

A data foi instituída pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) para advertir a população brasileira sobre os riscos de doenças pulmonares oriundas do consumo de tabaco e de seus produtos derivados.

Participantes 

Participarão da live o diretor-presidente da Fundação Cecon, mastologista Gerson Mourão, e o coordenador estadual do Programa de Controle do Tabagismo, cardiologista Aristóteles Alencar. Segundo Alencar, a melhor forma de prevenção ao tabagismo é nunca experimentar, sendo este o principal objetivo do trabalho com as crianças por meio de ações educativas.

“A live também tratará sobre outros aspectos importantes para a cessação do tabagismo, por exemplo, os legislativos e econômicos que impactam nos gastos com saúde pública em decorrência das doenças do tabaco. Todas as ações visam reduzir a morbimortalidade causada pelo tabaco”, alerta o médico especialista.

Parar de fumar 

Segundo Alencar, a dependência ao tabaco é um processo químico que ocorre no cérebro envolvendo neurotransmissores, e depois de instalada é difícil de ser revertida. Assim, ele pontua que as ações educativas desenvolvidas pelo Programa Saber Saúde junto às escolas e o Dia Nacional de Combate ao Fumo são relevantes para evitar que o jovem comece a fumar.

“Iniciativas da indústria do tabaco, como propaganda enganosa, cigarro eletrônico, produtos com sabores de chocolate, morango e aromas agradáveis, são muito usados para influenciar o jovem a experimentar produtos derivados do tabaco. Antigamente usavam o patrocínio de eventos, que agora é proibido”, destaca o médico especialista.