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Febre maculosa: 4ª morte pela doença é confirmada em São Paulo

Adolescente vítima de febre maculosa ficou internada por dias em hospital de Campinas - Foto: Reprodução/Instagram @erissasantana

Adolescente vítima de febre maculosa ficou internada por dias em hospital de Campinas - Foto: Reprodução/Instagram @erissasantana

Febre maculosa foi causa da morte da adolescente Erissa Nicole, de 16 anos, que esteve em uma festa na Fazenda Santa Margarida, em Campinas, no dia 27 de maio.

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A confirmação veio por meio de exames do Instituto Adolfo Lutz, ligado ao governo de São Paulo.

É o quarto óbito confirmado por febre maculosa de pessoas que estiveram no evento Feijoada do Rosa, na propriedade no distrito de Joaquim Egídio.

Após apresentar sintomas, a jovem foi internada em um hospital privado e morreu na terça-feira (13).

Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, outros dois casos suspeitos de febre maculosa em pessoas que estiveram na mesma fazenda ainda são investigados.

Casos suspeitos

Um deles é de uma mulher de 40 anos, de Hortolândia, cidade vizinha, que continua hospitalizada.

O outro caso é de uma mulher de 38 anos, de Campinas, que também está internada.

Ela esteve em outro evento, um show do cantor Seu Jorge, realizado no dia 3 de junho, na Santa Margarida.

A fazenda suspendeu os próximos eventos e ficará fechada por um período de ao menos 30 dias.

Febre maculosa

A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato e causada por bactéria do gênero Rickettsia.

A doença não é passada diretamente entre pessoas pelo contato.

No Brasil, os principais vetores são carrapatos do gênero Amblyomma.

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Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, normalmente a doença se manifesta de forma repentina, com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções:

O quadro é agravado com náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas.

Nos casos mais graves, pode haver paralisia, começando nas pernas e subindo até os pulmões, o que pode causar parada respiratória.

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