O projeto, coordenado pela PUC-Campinas, estuda a castração de capivaras como alternativa no combate à febre maculosa.

A doença ganhou evidência após os surto de casos decorrentes de um evento em Campinas (SP), o qual teve 4 registros de mortes.

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O propósito do projeto de castração é conter a natalidade do animal, que é um hospedeiro do carrapato que comporta a bactéria da doença.

A proposta também tem como objetivo apresentar uma alternativa que não fira o ecossistema, como as mortes desenfreadas do animal.

Relação da capivara com a febre maculosa

O carrapato-estrela é o principal transmissor da febre maculosa, que acontece através da bactéria Ricketsiia rickettsii.

O artrópode, por ter hábitos ectoparasitas, vivem em ambientes onde têm animais para se alimentarem de seu sangue.

A espécie se alimenta principalmente do sangue de capivaras e cavalos, segundo o Viva Bem.

A capivara, quando infectada pela bactéria, não apresenta sintomas, mas pode participar do processo de transmissão para outros animais.

Quando infectada, se a capivara for picada por um carrapato que não-infectado, tem a capacidade de transmitir a bactéria.

O projeto de castração se baseia no fato de que esse processo de transmissão, da capivara para o carrapato, só acontece uma vez.

Sem novos filhotes, a capacidade de transmissão é menor do que com um número maior de capivaras.