O ex-técnico do Fluminense, Fernando Diniz, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, e falou sobre sua demissão do Fluminense.

O treinador não resistiu à derrota para o Flamengo no último domingo (23) e foi demitido pela diretoria tricolor na segunda-feira.

Visivelmente abatido, Diniz falou sobre os primeiros dias após a reunião que decretou sua saída do clube.

“Sempre me respeitaram muito no Fluminense. Esse tipo de conversa a gente tem constantemente, com o Angioni, Fred, eles sabiam o que eu queria fazer. Para demissão, eles se reuniram e acharam que era o momento. Essa entrevista é um pouco difícil pra mim, como nunca aconteceu na carreira. Estou muito mexido com a minha saída do Fluminense. Por tudo que vivemos.”

Ao se referir ao Fluminense, Fernando Diniz deixou clara a sua gratidão pela passagem pelo Tricolor das Laranjeiras.

“O Fluminense foi o grande presente na minha vida essa volta em 22. Conseguimos juntos uma coisa muito importante para o clube, para a torcida e para mim. Foi um casamento que se não foi perfeito foi quase perfeito. Sempre tive uma conexão grande com o clube e com a torcida. Nada vai mudar isso. Fica o meu agradecimento.”

Com a demissão do Fluminense, Fernando Diniz não soube dizer se irá trabalhar ainda em 2024.

“Eu não pretendo trabalhar imediatamente, mas não sei se vou trabalhar esse ano. Eu preciso descansar um pouco. Estou muito mexido com o que aconteceu. É um sentimento grande de gratidão, pelo Fluminense. E um sentimento grande de tristeza, não queria que terminasse assim. Muita emoção vivida para mim e minha família. Vai ficar marcado, sou assim. Quis muito estar aqui de volta e tenho certeza que deu certo.”

Diniz pediu desculpas por não ter conseguido gerir o grupo do Fluminense na maior parte de 2024.

A equipe é a lanterna do Brasileirão, com apenas seis pontos conquistados em 11 jogos.

“Peço desculpa pelo momento que a gente está passando de não conseguir vencer, mas nunca faltou entrega e coragem para fazer as coisas. O futebol para mim nunca foi mecânico, apartado da vida, do sofrimento, do choro e da alegria. Vou continuar assim, não vou me dobrar nunca ao sistema. Sofri muito quando eu jogava para ser quem eu sou. O sistema do futebol faz mal a muita gente. A minha vida no futebol é para deixar algo firme para que o sistema seja menos cruel.”

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