O campeão do 57º Festival de Parintins será anunciado nesta segunda-feira (1°), após a apuração dos jurados, que começa às 14h e será transmitida pelo YouTube.
Serão avaliados os 21 itens dos bois Garantido e Caprichoso, com base nas três noites de apresentações realizadas nos dias 28, 29 e 30 de junho, no interior do Amazonas.
Este ano, o Caprichoso busca alcançar o terceiro título seguido com o tema “Cultura, o triunfo do povo”. Já o Garantido, que venceu 32 vezes, contra 25 do rival, busca seu primeiro título desde 2019 com o tema “Segredos do coração”.
Encerramento do Festival de Parintins
Na terceira noite do 57º Festival Folclórico de Parintins, o boi Garantido encerrou a apresentação emocionanete com as alegorias “Lenda do Uirapurú” e o ritual “Jeroki Kaiowá”.
Isabelle Nogueira, a Cunhã-Poranga, saiu do módulo central, evoluiu e se transformou em um pássaro no Bumbódromo, com uma indumentária colorida e detalhada.
A segunda parte da apresentação do Garantindo trouxe o Ritual Indígena, liderado pelo pajé Adriano Paketá, que executou o ritual “Jeroki Kaiowá” junto de uma alegoria de 23 metros. A apresentação destacou a espiritualidade e as tradições indígenas, e completou a noite de encerramento do festival.
Já o boi Caprichoso fechou o 57º Festival Folclórico de Parintins com uma performance marcante ao apresentar metamorfoses e transformações no Momento Alegórico e no Ritual Indígena Awa Guajá.
Na última noite do festival, o Touro Negro trouxe as alegorias “Crisálida da Vida, o despertar da consciência” e “Rito de Cura da Terra: Awa Guajá, o esperançar da floresta”, seguindo a homenagem às Sacacas e o retorno de Edilson Santana.
No Ritual Indígena, a alegoria explorou a transcendência Yanomami, onde o pajé, interpretado por Erick Beltrão, lutava contra a fera de fogo Mothokari que simbolizava o calor do planeta.
No encerramento, o Caprichoso reuniu na arena os artistas dos bastidores, como figurinistas e compositores, e celebrou o sucesso do festival.
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