A sequência do Boi Garantido no terceiro dia do 57º Festival Folclórico de Parintins contou com homenagens aos seres das águas, a Yara e o Boto, bem como “O Caboco”, homens e mulheres que moram em áreas de mata e dos rios amazônicos.

O momento de surgimento da nova alegoria sucedeu a homenagem a Braulino Lima, compositor da música “Tic Tic Tac”. Assinada por Glemberg Castro, a produção de 18 metros trouxe Nossa Senhora do Carmo e a representação da relação harmônica entre “O Caboco” e os seres das águas.

“Homens e mulheres cabocos somam em suas existências múltiplas culturas que sustentam a formação sociocultural da Amazônia. Não é sem razão que o nosso boi-bumbá Garantido é o legado do caboclo varzeiro Lindolfo Monte Verde, destinado a servir de voz em defesa da vida; uma voz que se expressa pela alegria de “brincar boi” com liberdade”, explica o bumbá.

A Rainha do Folclore, Edilene Tavares, trouxe uma homenagem a Yara, com cores vibrantes do vermelho ao roxo. Ela dançou pelo Bumbódromo e “surfou” em cima de uma arraia gigante, para delírio da galera encarnada.

Chegada do Boi Garantido no 3º dia em Parintins

Para dar continuidade aos tributos para os seres dos rios, o Garantido trouxe à arena uma alegoria de 15 metros, assinada por Aguinaldo Souza. Ela trazia uma flor de vitória-régia e um boto junto de habitantes das águas.

De dentro de um boto, o Boi da Baixa do São José saiu para evoluir diante da galera. Do interior da flor, veio a Sinhazinha da Fazenda, Valentina Coimbra.

Ela trajava um vestido com pedras, reluzente e colorido, com homenagem à cidade de Parintins, especialmente o lado vermelho.

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