O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 1,6 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 74,7 pontos, após dois meses de quedas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (5).

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Em médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 3,0 pontos.

Apesar da melhora em dezembro, o IAEmp terminou o ano com saldo negativo de 7,1 pontos.

Em dezembro de 2021, o IAEmp estava em 81,8 pontos.

Na análise por médias móveis trimestrais, o IAEmp caiu 3 pontos, para 75,9 pontos.

“A alta desse mês compensa apenas cerca de 15% do que foi perdido nos meses anteriores e o ano encerra com viés negativo com o resultado do último trimestre. O patamar baixo do indicador se mantém e parece refletir o cenário macroeconômico negativo e desafiador para o ano de 2023”.

Ele afirma que a previsão dos analistas é de desaceleração da economia, o que afeta a geração de empregos.

“Com a expectativa de uma desaceleração da economia, o mercado de trabalho tende a reagir de maneira negativa e dificilmente voltará, no curto prazo, à trajetória ascendente que teve em parte do ano de 2022”.

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Componentes

Entre os sete componentes do IAEmp, três contribuíram para o resultado positivo do indicador.

Os destaques foram os indicadores da Situação Atual, que subiu 1,7 ponto, e da Tendência dos Negócios da Indústria, que contribuiu com 0,5 ponto.

O indicador do Emprego nos próximos meses, vindo da Sondagem do Consumidor, contribuiu com 0,9 ponto.

Entre as quedas, o destaque foi o indicador de Emprego Previsto da Indústria, que reduziu 0,9 ponto.

Os indicadores do Emprego Previsto, da Tendência dos Negócios e da Situação Atual dos Negócios de Serviços contribuíram com 0,2 ponto negativo cada.

O Indicador Antecedente de Emprego é feito com a combinação de dados das sondagens da Indústria, dos Serviços e do Consumidor e está relacionado com o nível de emprego no país.