O assassinato da servidora federal Silvanilde Ferreira Veiga, em um condomínio na Zona Oeste de Manaus, no sábado, 21, é um quebra-cabeça que a polícia ainda tenta montar.

Na tarde desta segunda-feira, 23, Stephanie Viega de Miranda, filha da vítima, disse ao Programa Agora, da TV Norte Amazonas, que chegou a receber uma mensagem de socorro da mãe através de SMS.

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Stephanie diz que, no sábado, saiu do imóvel da mãe por volta de 16h.

Pouco depois das 22h, ela recebeu um chamado de socorro através do celular de Silvanilde.

Ela, então, retornou para casa e, ao entrar no imóvel, encontrou a mãe caída no chão.

Stephanie relata que entrou em choque e achava que a mãe havia sofrido alguma hemorragia.

Somente depois, com a chegada de vizinhos e da polícia, ela teve a confirmação de que se tratava de um crime.

“Eu não sei o que aconteceu, eu não sei quem entrou lá, eu só sei que aconteceu, que atacaram ela e quando cheguei ela já estava daquele jeito, caída…”, disse Stephanie.

Vídeo: Entrevista com Stephanie Veiga, filha de Silvanilde Veiga

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O perito criminal Ricardo Grana teve acesso ao corpo da servidora federal e realizou os exames de perícia.

De acordo com o perito, o cadáver foi encontrado de bruços, próximo a um banheiro, e estava perfurado com 12 golpes de arma branca que atingiram a região do pescoço, na parte de cima das costas e também a região frontal.

Ainda de acordo com Ricardo Grana, Silvanilde não chegou a ser decapitada, mas os golpes foram profundos. Não foi identificado sinais de luta no local, porém a face da vítima estava com muitas marcas e inchado, levando a acreditar que ela sofreu agressão antes de levar os golpes de faca.

No local foram encontradas três facas utilizadas. Duas dessas armas brancas foram identificadas como sendo da residência.

Segundo o perito, os exames atestam que Silvanilde foi morta pouco depois das 19h de sábado.

A perícia confirma ainda que não foram encontrados sinais de arrombamento na porta da casa da vítima.

De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), delegado Ricardo Cunha, as investigações começaram no mesmo dia em que o corpo foi encontrado.

“Identificamos ali muitos golpes de arma branca, em torno do pescoço, pelo lado direito do pescoço e próximo ao corpo localizamos duas facas, uma faca serrilhada e uma outra faca tipo punhal…”, disse o perito Ricardo Grana.

Vídeo: Entrevista com o perito criminal Ricardo Grana

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