A Finlândia anunciou oficialmente nesta quinta-feira, 12, que irá se candidatar para se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 

A expectativa é de que o processo de adesão aconteça rapidamente. A Suécia deve seguir o seu exemplo nos próximos dias.

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O anúncio da Finlândia, que corresponde a uma mudança de posição histórica, provocou a fúria do Kremlin, que o chamou de ameaça direta à Rússia e ameaçou uma resposta não especificada.

A decisão dos dois países nórdicos de abandonar a neutralidade militar que mantiveram durante a Guerra Fria constitui uma das maiores mudanças na segurança europeia em décadas.

O anúncio ocorreu enquanto a guerra da Rússia na Ucrânia aproxima-se de outro ponto de inflexão, com as forças ucranianas repelindo as tropas russas da região em torno de Kharkiv, a segunda maior cidade do país, em seu avanço mais rápido desde que forçou a retirada da Rússia dos arredores da capital e do Nordeste há mais de um mês.

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O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que os finlandeses serão “calorosamente recebidos” na aliança e prometeu um processo de adesão “suave e rápido”.

A Finlândia e a Suécia são os dois maiores países da União Européia que ainda não aderiram à Otan, e a fronteira de 1.300 km da Finlândia mais que dobrará a fronteira entre a aliança liderada pelos EUA e a Rússia, colocando os guardas da Otan a algumas horas de carro da periferia norte de São Petersburgo.

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