Um dos principais destinos turísticos brasileiros, a cidade de Florianópolis enfrenta, nesta temporada de verão, um surto de diarreia de origem ainda desconhecida.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos dias, 1.251 pessoas foram atendidas na rede pública com o desarranjo intestinal.

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Surto em Florianópolis

Na maioria dos casos, os pacientes apresentaram sintomas leves, sem maior gravidade, como vômitos, dores abdominais e diarreia – caracterizada pelo aumento do número de evacuações e pela eliminação de fezes amolecidas ou líquidas.

Os números de casos são somados desde 1º de janeiro.

A região Norte de Florianópolis concentra o maior número (914) de casos, mas a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sul da ilha, localizada no Campeche, também atendeu a 337 pessoas com as mesmas queixas.

De acordo com a secretaria municipal, o agente causador do surto repentino ainda é desconhecido e os casos registrados estão sendo analisados em busca de um possível elo que aponte a origem do mal-estar.

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Segundo o Ministério da Saúde, episódios de desarranjo intestinal costumam ser causados por micro-organismos prejudiciais à saúde (bactérias, vírus, fungos e protozoários) presentes na água ou em alimentos contaminados ingeridos pelas pessoas.

Ainda que, na maioria das vezes, não represente uma grande ameaça, a diarreia pode causar desidratação, levando à morte em casos mais severos.

Daí a importância de quem apresente os sintomas ingerir líquidos (água, soro, sopas e sucos) a fim de se manter hidratado e procurar se alimentar adequadamente.

A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis também orienta os moradores e visitantes da ilha a tomarem muito cuidado com a alimentação, sempre verificando a procedência dos alimentos e bebidas que ingerir, bem como as condições de armazenamento/acondicionamento dos mesmos e evitar a exposição excessiva ao sol e calor e a águas poluídas.