As Forças Armadas divulgaram o resultado das ações após 9 meses de combate ao garimpo ilegal e ajuda humanitária no território Yanomami, em Roraima ao Norte do Brasil.
Conforme o relatório, foram transportadas aproximadamente 766 toneladas de alimentos e suprimentos para ajudar os indígenas da região, com a coordenação do Ministério da Defesa (MD).
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Além disso, as atividades da força-tarefa de combate ao garimpo ilegal e crimes transfronteiriços também somam R$ 55 milhões em multas e apreensões de drogas.
De acordo com as Forças Armadas, desde o início das ações, mais de 1200 militares da Marinha do Brasil, do Exército e da Aeronáutica já foram empregados.
O chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, explicou como são feitas as atividades e o apoio logístico e operacional das tropas no território Yanomami.
“Diariamente, são planejadas e executadas ações, como transporte de cargas de Boa Vista até as comunidades indígenas presentes no Território Yanomami, bem como a entrega das cestas de alimentos efetivamente às comunidades. São realizadas ações de prevenção e repressão ao garimpo ilegal”, disse o chefe.
Além disso, cerca de 36.000 cestas básicas já foram distribuídas pelos militares.
Também foram realizados 3.029 atendimentos médicos aos indígenas e 205 evacuações aeromédicas.
Para realizar as ações, foram utilizadas 17 aeronaves, 14 embarcações, 38 veículos, 5 lanchas blindadas e 2 navios.
Forças Armadas combate o garimpo ilegal em Roraima
A Operação Ágata Fronteira Norte começou em janeiro de 2023 como medida para enfrentar a Emergência em Saúde Pública para os indígenas no território Yanomami e operações de combate ao garimpo ilegal na região.
As ações acontecem em conjunto com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, além de agentes do Ibama e Funai.
A operação resultou na detenção de 164 garimpeiros, apreensão de 48 toneladas de cassiterita, 1.859 gramas de ouro e 1.120 equipamentos usados em práticas ilegais.
Ainda nas ações, 22 acampamentos ilícitos usados para o garimpo ilegal foram destruídos na região.
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