Nesta quinta-feira, 3, a Fórmula 1 anunciou que não realizará mais corridas na Rússia, após romper o contrato com a organização do evento. A medida aconteceu dias após a realização do GP da Rússia ser suspensa por conta da guerra na Ucrânia.

“A Fórmula 1 pode confirmar que rescindiu seu contrato com o organizador do Grande Prêmio da Rússia, o que significa que a Rússia não terá uma corrida no futuro”, disse um porta-voz da categoria.

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A corrida, que tradicionalmente acontecia no circuito na cidade de Sóchi, deveria ser transferido para São Petersburgo a partir de 2023. Com o anúncio desta quinta, os planos estão cancelados.

A decisão de romper o contrato com a organização surge poucos dias após a Fórmula 1, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e as equipes da categoria anunciarem, que a realização da corrida russa na atual temporada estava suspensa.

“Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual”, declararam os envolvidos, em comunicado conjunto.

Eles explicaram que houve uma reunião, na noite de quinta-feira, 24 de fevereiro, e a conclusão foi de que “é impossível realizar o GP da Rússia nas circunstâncias atuais”.

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A escuderia norte-americana Haas anunciou, na mesma quinta-feira, que abandonaria as cores da bandeira russa de seu carro na pré-temporada de 2022 para correr com um “branco liso”.

A Haas carregava o azul e vermelho em seu carro por conta do patrocínio da Uralkali, exportadora de fertilizantes russa. A equipe da Fórmula 1 anunciou que abriu mão do patrocínio.

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