A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) vai passar por uma modificação em sua estrutura organizacional. Um Grupo de Trabalho (GT) para a elaboração da nova proposta foi instalado nesta quinta-feira (4), na sede da autarquia, em Brasília.
Segundo Joenia, presidenta da Funai, desde quando a Diretoria Colegiada (Dircol) da instituição pautou a criação de um GT para reformular sua estrutura, houve a sinalização de que esse trabalho fosse da forma mais participativa possível.
“É um trabalho coletivo e necessário. Desde que assumi a presidência da Funai, uma das principais demandas que eu ouço é que, para executar o nosso planejamento, deveria haver uma adequação na estrutura do órgão que, de fato, atenda às obrigações constitucionais da Funai e às necessidades dos povos indígenas”, disse Joenia.
O GT terá vigência de 90 dias, prorrogável por igual período. Compõem o grupo, 36 membros da Funai, 16 membros convidados de organizações indígenas, dois do Ministério dos Povos Indígenas, além de convidados das três entidades nacionais que representam os servidores da Funai – Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público ederal (Condsef), Associação Nacional dos Servidores da Funai (Ansef) e Indigenistas Associados (INA).
As organizações indígenas que têm representação no GT são: Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (Arpinsudeste), Articulação dos Povos Indígenas do Sul (Arpinsul), Conselho Aty Guasu Guarani Kaiowá, Comissão Guarani Yvyrupa, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Conselho Terena